Mulher que matou marido para receber pensão de R$ 15 mil vai a júri popular
Alessandra Lúcia Pereira teria contado com a ajuda do amante, um investigador da Polícia Civil.
Serão julgados nesta quinta-feira (28), os acusados de planejar a morte do auditor da PBH (Prefeitura de Belo Horizonte), Iorque Leonardo Barbosa. O crime aconteceu em fevereiro de 2014, no bairro Padre Eustáquio, na região noroeste da capital. Ele foi executado com sete tiros na cabeça ao sair para trabalhar.
As investigações apontam que a mulher da vítima, Alessandra Lúcia Pereira Lima, e o amante dela, o investigador da Polícia Civil Ernani Moreira Santos, que trabalha no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), arquitetaram o assassinato por causa da herança.
Com a morte do fiscal, Alessandra passou a receber uma pensão de R$ 15 mil. Ela ainda receberia mais R$ 120 mil e um apartamento avaliado em R$ 420 mil.
Além deles, outras quatro pessoas teriam envolvimento no assassinato. Os irmãos Flávio de Matos Rodrigues e Otávio de Matos Rodrigues foram presos e apresentados pela Polícia Civil em julho de 2014.
Já a mãe da vítima, Guimar Barbosa, espera que a Justiça seja feita e os assassinos do filho, condenados.
— Eu desejo que seja feita a Justiça, que vai ser a única coisa que vai aliviar um pouquinho essa dor, né, porque ela vai ser perpétua.
Fonte: R7