Cliente compra online e recebe pedra no lugar de celular em MG
Loja se prontificou a ressarcir o valor ou reencaminhar a mercadoria
Uma dona de casa foi vítima de um golpe virtual em Divinópolis, Minas Gerais. Ela comprou dois celulares pela internet, totalizando R$ 1,6 mil. Porém, recebeu em casa apenas um deles e várias pedras.
Após fazer a compra online, recebeu o pacote em casa em menos de uma semana. Logo, ela conta que percebeu a violação na embalagem. “Quando eu abri a caixa, já vi que estava saindo terra. Achei estranho. Vi que o plástico estava meio rasgado. Só tinha só o fone, carregador e duas pedras onde deveria estar o celular maior. O outro celular estava na caixa”, relatou.
A cliente foi até a transportadora, que indicou que ligasse para a empresa onde fez a compra. “Cheguei em casa e já liguei. Tomei todas as providências e agora estou aguardando. Eles me falaram que iriam me ressarcir e que eu poderia escolher receber de volta o valor pago ou a mercadoria que pedi”.
A consumidora prejudicada diz que já comprou muito pela internet e que nunca imaginou que aconteceria algo assim.
Responsabilidade é da empresa
O especialista em direito do consumidor Fábio Sbampato explicou ao MGTV que comprar pela internet exige cuidados antes e depois da confirmação do pedido.
Se houver qualquer problema, como o ocorrido com consumidora em questão, a responsabilidade é da empresa na qual o cliente fez a compra. “Em caso como este, que se caracteriza crime de estelionato, a pessoa faz o boletim de ocorrência, além de um registro da situação que seja através de fotos ou vídeos”.
Pesquise!
Para evitar esse tipo de situação, é essencial pesquisar antes da compra. É muito importante que o consumidor faça abordagem de preços, garantias, segurança da entrega e legitimidade do produto.
Nessa hora, o Reclame AQUI pode ajudar! Basta procurar a reputação da marca que pretende comprar, além de analisar como é o atendimento dela com outros consumidores que já fizeram uma reclamação. Você também pode comparar a reputação de até três empresas antes de decidir.
Fonte: G1